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Vacinar seu filho é um método de prevenção extremamente eficaz e seguro. Algumas mães optam por não vacinar e os médicos afirmam que esta não é a melhor opção.

Quais são as principais vacinas?

 

Existem dois calendários de vacina: público e privado. A rede pública oferece o suficiente para suprir a necessidade da nossa população, mas algumas vacinas os pacientes só encontram no sistema privado. De um modelo geral as vacinas essenciais são: tríplice viral, bacteriana, antipneumocócica, meningocócica, hemófilos, hepatite B e A (após um ano), a vacina contra a gripe (após seis meses) e a poliomielite. Algumas vacinas, não citadas, estão disponíveis em áreas endêmicas.

 

Qual sua opinião sobre não vacinar as crianças?

 

Gravíssimo. Existe um movimento antivacina na Europa e Estados Unidos, porque surgiram alguns estudos de um pesquisador que relacionava a vacina com autismo. Depois descobriram que o estudo era uma fraude. Você deixar de vacinar seu filho pode ser arriscado, porque essas doenças podem apresentar um risco grande de mortalidade.

 

Há diferenças entre as vacinas da rede pública e a particular?

 

Em termos de qualidade não. A diferença é que a privada tem algumas vacinas que a pública não dispõe.

O que fazer caso haja alguma reação à vacina?

Na maioria das vezes a reação é local. Nestes casos se a criança apresentar dor ou febre, você pode oferecer um antitérmico, analgésico ou fazer compressa na região da picada. Não costumam durar mais que sete dias, se passar disso, procure o médico.

 

Há um surto de febre amarela no Brasil. É aconselhável vacinar?

 

 

Alguns hospitais estão começando a vacinar em áreas urbanas por prevenção. É importante, mas sem criar pânico. Não podemos deixar de lembrar que vacinação é um método de prevenção extremamente eficaz e seguro. Não deixe de vacinar seu filho.

Fonte: Revista Pais e Filhos – Por: Daniel Wagner, coordenador da infectologia clínica do Hospital da Criança, unidade do Jabaquara.